Conhecido como o pior acidente nuclear da história, e o único a receber classificação 7, nível máximo na escala da Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea), a catástrofe de Chernobyl ocorreu durante um teste de sistema no reator 4 da central nuclear, perto da cidade de Pripyat, na antiga República Socialista Soviética da Ucrânia.
No dia 26 de abril, uma série de explosões liberou na atmosfera um volume de partículas radiotivas 400 vezes maior que o liberado pela bomba atômica de Hiroshima, no Japão, após a Segunda Guerra Mundial. Cerca de 200.000 km² de terra foram contaminados. Um relatório da ONU, lançado em 2005, estimou em 4 mil o número de pessoas mortas "provavelmente de câncer" na Bielo-Rússia, Ucrânia e Rússia.
Mas estudos recentes multiplicam por 10 os registros de óbitos e apontam centenas de anomalias relacionadas à tragédia nuclear. Pripyat (foto), que foi construída para servir de moradia para trabalhadores da usina de Chernobyl, agora não passa de uma cidade fantasma.
Japão, março de 2011
Em virtude do terremoto e do tsunami ocorrido na região em 11 de março, a usina de Fukushima teve várias explosões gerando panes e desequilíbrios em seus reatores. As explosões elevaram o nível de radiação no ar que atingiu oito níveis a mais em comparação às condições normais ao redor do reator nuclear. O governo japonês deslocou centenas de pessoas que moravam num raio de 30 km na região onde estão instaladas as usinas. A situação também foi acompanhada pela Unscear (Comitê Científico da ONU sobre os Efeitos da Radiação Atômica).
No dia 13 de março, a radiação liberada pela usina de Fukushima já havia superado o limite legal de radiação, alcançando um nível de radiação de 882 microsievert, sendo que o limite é de 500 microsievert. No dia 14 de março, a usina de Fukushima sofreu uma nova explosão, totalizando três explosões em menos de uma semana.
Nos primeiros dias, o acidente nuclear japonês feriu militares e 15 funcionários. O grande problema ocorreu na usina nuclear de Fukushima 1, por causa do terremoto, o sistema de refrigeração da usina nuclear ficou vulnerável. Atendendo a um pedido do governo japonês, o EUA colaboraram no processo de controle das usinas nucleares.
No dia 13 de março, a radiação liberada pela usina de Fukushima já havia superado o limite legal de radiação, alcançando um nível de radiação de 882 microsievert, sendo que o limite é de 500 microsievert. No dia 14 de março, a usina de Fukushima sofreu uma nova explosão, totalizando três explosões em menos de uma semana.
No dia 15 de março, a AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica da ONU) afirmou que a radiação na capital Tóquio estava acima do normal, mas não afetaria a saúde das pessoas, porém, o governo aconselhou que as pessoas permanecessem em suas casas, até a radiação diminuir no decorrer das horas seguintes. O governo japonês também estabeleceu uma zona de exclusão aérea nas regiões monitoradas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário