É a emissão espontânea do excesso de matéria ou energia pelo núcleo de um átomo instável. O que faz o núcleo ficar instável é exatamente esse excesso de matéria e ou energia. É um fenômeno nuclear, ou seja, não acontece nos orbitais dos elétrons. Os núcleos são compostos por prótons e nêutrons, que são mantidos unidos pela denominada força forte. Alguns núcleos tem uma combinação de prótons e nêutrons que não conduzem a uma configuração estável. Estes núcleos são então, instáveis ou radiativos. Quando instáveis, os núcleo buscam aproximar sua configuração a estáveis emitindo partículas.
Existem dois tipos de radioatividade a natural e a artificial.
A radioatividade natural é a que se manifesta nos elementos radioativos e nos isótopos que se encontram na natureza e poluem o meio ambiente. Foi descoberta por Henry Becquerel(1852-1908),ele percebeu que o Urânio emitia radiações quando em contato com o filme fotográfico.
A radioatividade artificial é produzida qunado núcleos de certos elementos recebem partículas com valor de energia adequado, estas penetram no núcleo modificando-o que, por ser instável, se desintegra emitando radiações.
Podemos nos perguntar como os eletrons não são atraídos pelo núcleo, se o átomo é neutro eletricamente , possue as cargas positivas no núcleo e as cargas negativas na eletrosfera?
Para os elétrons não serem atraídos pelo núcleo deve haver uma força contrária a essa atração: é a força centrífuga gerada pela alta rotatividade dos elétrons.
As cargas positivas do núcleo criam um campo elétrico, capaz de gerar movimento dos elétrons. As cargas positivas são a fonte de energia para o campo.
Em todo meio energético há regiões conservativas e regiões dissipativas. Qualquer elétron que for encontrado em regiões dissipativas tende a cair em uma região conservativa. Por isso é menos provável encontrarmos um elétron em uma região dissipativa.
Fontes:
http://radio_teleterapia.vilabol.uol.com.br/radioatividade.htm
www.cnen.gov.br/ensino/apostilas/radio.pdf